O jornal carioca "extra" dá a oportunidade de seus leitores entrevistarem um convidado a cada semana e desta vez a convidada foi Christine segue aí a entrevista que saiu no jornal "Extra"versão impressa.
• Quando souberam que Christine Fernandes era a convidada da semana do "Você entrevista", os leitores aproveitaram para saber da Rita de "A favorita" sobre os rumos da novela das oito. Laura Fernandes perguntou se a personagem pretende sair da casa de Romildo (Milton Gonçalves). Ela desconversa:
- Perguntas sobre o futuro de Rita, só com o autor, João Emanuel Carneiro. Eu "defendo" a Rita, mas quem decide, quem escolhe, é ele.
Já Milene Fraga quis saber se Rita gosta mesmo de Didu (Fabrício Boliveira) ou se e apaixonada por Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia):
- A rejeição amorosa foi devastadora para Rita. Acho que nem ela mesmo sabe agora, neste momento, o quanto gosta ainda do Zé Bob. Desse amor rejeitado nasceu Camila (Hanna Romanazzi), seu bem mais precioso. É confuso para ela. Acredito que Rita ainda espera viver com o Zé Bob e a Camila num modelo familiar tradicional.
Arlia Borges perguntou se Christine seria capaz de agir como Rita e esconder a identidade do pai de sua filha.
- Acho grave brincar com uma questão crucial como a paternidade. Saber quem você é através de quem você veio é uma necessidade básica da humanidade. Ser bastardo é um fardo - afirma
'Estar preparado e tudo para o trabalho de atriz'
- Acompanho sua carreira há muito tempo e essa é a primeira vez que uma personagem sua faz par romântico com um negro, o Didu. O que você acha dessa mistura de raças que o autor fez em "A favorita"? Marcelo Braz
- Acho que é um retrato bem fidedigno do Brasil. Somos multirraciais, nada mais coerente e natural que nos vermos assim num folhetim.
- Seu processo para elaboração de um personagem é tranqüilo, trabalhoso ou dolorido? Quando a novela acaba, você consegue descartar o personagem com facilidade?
Carlos Eduardo Gomes
- Cada personagem é diferente e invariavelmente tenho diferentes processos de composição. Por vezes é supertranqüilo, outras vezes um mar revolto. Algumas vezes me apaixono perdidamente, noutras vezes o amor já acabou. Varia muito, são experiências muito diferentes, cada personagem pra mim. Tenho por algumas personagens paixão profunda. Algumas vão estar sempre no meu inconsciente, no meu coração.
- Você e casada com Floriano Peixoto. Na sua opinião, ser casada com um ator evita possíveis crises de ciúme? Marcos Oliveira
- Acredito que deve facilitar o entendimento sobre o que é o ofício de verdade. Há, pelas duas partes, um real entendimento e não uma suposição baseada em fantasias.
- Você faz alguma preparação antes de entrar no palco? Vanir Alves
- No teatro tenho uma preparação bastante complexa, que dura cerca de uma hora pelo menos, num menu variado. No teatro preciso desse tempo. Na TV não temos o mesmo tempo, mas nem por isso negligencio esse momento de concentração. Faço exercícios vocais pelo menos. Estar preparado é tudo no meu trabalho de atriz.
- Li uma declaração de uma atriz americana em que ela dizia ter cautela ao ler a opinião dos fãs em relação aos seus personagens por temer urna interferência negativa na essência do personagem. Você também filtra as coisas que escuta e lê sobre seus papéis na televisão? Virgínia Costa.
- Estou atenta a tudo. Claro que tem sempre algo totalmente absurdo que é para ser descartado, mas também há o outro lado da moeda, que, às vezes, pode nos escapar. Não somos infalíveis. Sou muito curiosa por natureza e qualquer novo prisma, novo olhar que tenha alguma coerência e qualidade me interessa sempre.
- Existe alguma semelhança entre você e sua personagem? Flavia Leite
- Sim, sempre busco uma ponte entre mim e minhas personagens, sejam elas boas ou más. Rita e eu temos firmeza de caráter e valorizamos a ética.
- O que você fazia antes da fama e hoje não faz mais por causa do assédio? Rogério Rios
- Shopping cheio talvez seja uma restrição quando estou no ar. No resto, vida supernormal.
- Que tipo de mimo você gosta de receber dos seus fãs? Um céu de beijos! Admiro muito o seu trabalho. Ana Maria de Oliveira
- Obrigada, Ana. Uma frase carinhosa como a sua, que gastou seu tempo elaborando uma pergunta para me fazer, já é em si, um mimo, que me dá enorme alegria e me estimula a continuar cada vez melhor.
- Em qual estado americano você nasceu? Você fala inglês fluentemente? Antonio Mario Santos
- Nasci em Chicago, no estado de Illinois. E falo fluentemente.
sábado, 4 de outubro de 2008
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